Categoria: Lesão Medular

  • Neuromodulação na lesão medular: descrição do procedimento

    Na neuromodulação os eletrodos são implantados por meio da videolaparoscopia. Trata-se de uma técnica cirúrgica minimamente invasiva em que o cirurgião faz uma incisão de 1 cm no umbigo para introduzir uma câmera cirúrgica e mais três incisões de cerca de 0,5 cm para a passagem dos instrumentais cirúrgicos. Além disso, mais duas incisões de…

  • Neuroestimulação de raízes sacrais

    Idealizada por Brindley, em 1977, a neuroestimulação de raízes sacrais por meio do implante de neuropróteses apresentou resultados favoráveis e vem sendo difundido em todo o mundo. Implantado em mais de 2.500 pessoas com lesão medular nos últimos 20 anos, permitiu à maioria dos pacientes a retomada do controle urinário, abandono do uso de cateteres…

  • Alterações agudas e crônicas após lesão medular

    Nos primeiros meses após a lesão medular (LM), o organismo do paciente sofre uma série de alterações decorrentes da redução da atividade nervosa, por exemplo: redução da pressão arterial e da frequência cardíaca; risco de insuficiências cardíaca e respiratória; alterações no sistema que regula a temperatura do organismo; perda do tônus muscular. Passada esta fase,…

  • Nasce uma nova especialidade médica: Neuropelveologia

    O termo Neuropelveologia foi criado em 2003 pelo médico francês radicado na Suíça, Prof. Dr. Marc Possover. De lá para cá, inúmeros foram os avanços observados nesta área, trazida ao Brasil pelo Dr. Nucelio Lemos. A Neuropelveologia surgiu de uma nova abordagem ao lidar com os nervos lombares e sacrais – que controlam as pernas,…

  • Referências bibliográficas – lesão medular

    Adams MM, Ginis KA, Hicks AL (2007) The spinal cord injury spasticity evaluation tool: development and evaluation. Arch Phys Med Rehabil 88(9):1185-92. Anderson KD (2004) Targeting recovery: priorities of the spinal cord-injured population. J Neurotrauma 21(10):1371-83. Benz EN, Hornby TG, Bode RK, Scheidt RA, Schmit BD (2005) A physiologically based clinical measure for spastic reflexes…

  • O impacto da disfunção autonômica na qualidade de vida

    Dentre os fatores que mais comprometem a qualidade de vida dos portadores de LRM (lesão raquimedular), podemos citar a disfunção autonômica dos órgãos pélvicos e a espasticidade e atrofia dos membros inferiores com suas complicações. Isso inclui infecções urinárias de repetição, insuficiência renal, escaras de decúbito, hipotensão etc. (Charlifue et al, 1999) Tetraplégicos elencam eventualmente…

  • Hipotensão ortostática e hipertensão paroxística

    Indivíduos com LRM (lesão raquimedular) alta apresentam pressão arterial de repouso mais baixa que a população geral e tendência à hipotensão ortostática com a elevação do decúbito. Em suma, essas alterações se devem à redução do estímulo central aos neurônios preganglionares simpáticos e causam sintomas como: alterações visuais; pseudossíndrome do roubo da subclávia; hipoperfusão renal…

  • Disfunção urinária em casos de LRM

    As funções de armazenamento e esvaziamento do trato urinário inferior (TUI) dependem da regulação de centros localizados no cérebro, no tronco encefálico, na medula e nos gânglios periféricos. (Groat & Yoshimura, 2006) Sendo assim, a disfunção urinária decorrente da LRM (lesão raquimedular) dependerá do nível e extensão da lesão e, consequentemente, de quais destes centros…

  • Disfunções intestinais em pacientes com LRM: sintomas e tratamentos

    De acordo com a literatura médica disponível, apesar da maior ênfase dada aos agravos da LRM (lesão raquimedular) e ao trato urinário inferior, as disfunções intestinais são responsáveis por 11% das readmissões dos lesados raquimedulares. (Middleton et al, 2004) Na fase crônica da LRM, os principais sintomas observados são: dor abdominal mal localizada; distensão abdominal;…

  • Alterações medulares, agudas e crônicas, decorrentes da LRM

    Logo após a LRM (lesão raquimedular), durante a fase de choque medular, os neurônios efetores – motores e autonômicos – entram em um período de hipoatividade decorrente da perda do controle central. Em seguida, ocorre o seguinte: perda da capacidade vasoconstritora e do tônus simpático abaixo do nível da lesão, com risco de hipotensão, bradicardia…