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Cirurgia resgata movimento de paraplégicos – Entrevista com Prof. Dr. Nucélio Lemos – TV Faz Muito Bem
Uma nova técnica trazida ao Brasil pelo Prof. Dr. Nucélio Lemos ajuda a resgatar movimentos de pessoas paraplégicas em função de lesão medular. Saiba mais na entrevista de Lina Menezes com o médico. Confira a entrevista, na íntegra, a seguir.
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O impacto da disfunção autonômica na qualidade de vida
Dentre os fatores que mais comprometem a qualidade de vida dos portadores de LRM (lesão raquimedular), podemos citar a disfunção autonômica dos órgãos pélvicos e a espasticidade e atrofia dos membros inferiores com suas complicações. Isso inclui infecções urinárias de repetição, insuficiência renal, escaras de decúbito, hipotensão etc. (Charlifue et al, 1999) Tetraplégicos elencam eventualmente…
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Disfunção urinária em casos de LRM
As funções de armazenamento e esvaziamento do trato urinário inferior (TUI) dependem da regulação de centros localizados no cérebro, no tronco encefálico, na medula e nos gânglios periféricos. (Groat & Yoshimura, 2006) Sendo assim, a disfunção urinária decorrente da LRM (lesão raquimedular) dependerá do nível e extensão da lesão e, consequentemente, de quais destes centros…
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A Neuropelveologia na reabilitação de lesados medulares
De fato, a lesão medular (LM) é descrita como uma das maiores calamidades às quais estão sujeitos os seres humanos. Tomar conhecimento da paralisia, das disfunções vesical e intestinal, da dependência de terceiros, do alto risco de complicações (escaras, complicações urinárias etc.) leva a maioria dos lesados medulares a enxergar um horizonte com nada além…
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Tratamento farmacológico sistêmico
Em suma, o tratamento farmacológico sistêmico consiste na administração oral ou intratecal de relaxantes musculares, com o objetivo de inibir a excitabilidade das vias motoras, seja no sistema nervoso central, na junção neuromuscular ou no músculo. Os mecanismos de ação principais atuam através da supressão do sistema excitatório (glutamato) ou do aumento da atividade inibitória…
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Toxina botulínica
Aplicada diretamente no músculo espástico, a toxina botulínica bloqueia a junção mioneural, diminuindo dessa forma a espasticidade. Seu mecanismo de ação se baseia na ligação da toxina a receptores na membrana pré-sináptica da junção neuromuscular, permitindo então sua entrada no axônio terminal. Uma vez em seu sítio de ação, bloqueia-se liberação de vesículas contendo acetilcolina…
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O que é espasticidade
Em suma, a espasticidade é definida como “disfunção motora caracterizada por aumento do tônus muscular dependente da velocidade de extensão muscular, envolvendo reflexos tendíneos exacerbados, que resultam da hiperexcitabilidade de reflexos extensores”. (Lance, 1980) Clinicamente, a espasticidade se manifesta pelo aumento de resistência oferecido à extensão passiva de um músculo. Além disso, é um dos…
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Fisioterapia e espasticidade
O principal objetivo da fisioterapia é prevenir as alterações biomecânicas da espasticidade. Há um repertório de intervenções como alongamento, fortalecimento muscular e uso de agentes físicos (como estímulos elétricos). Além disso, há o manejo de dor que, individualmente ou combinadas a tratamentos farmacológicos clássicos, promovem uma abordagem eficiente no controle das disfunções musculares. (Smania, 2010)…