A neurólise química caracteriza-se pela desmilienização de nervos periféricos por meio da infiltração com álcool ou fenol.
Em suma, indica-se a neurólise química quando há a possibilidade de melhora de função por meio do controle da espasticidade de um músculo ou grupo muscular específicos.
Pode ser utilizada como teste diagnóstico para avaliar o possível ganho funcional de uma eventual neurólise cirúrgica. (Elbasiouny, 2010)
Além disso, essa técnica é útil ao promover conforto e facilitar higiene e cuidados em indivíduos seriamente afetados. (Gracies, 1997; Elbasiouny, 2010) Eventualmente, pode ocorrer alguma falha devido à má localização do nervo alvo ou dose insuficiente. (Elbasiouny et al, 2010)
Alguns efeitos colaterais ao uso do fenol foram descritos. Isso inclui dor e disestesia em pacientes com alguma sensibilidade mantida, lesão tecidual e complicações vasculares locais.
Entretanto, vale dizer que por sua longa duração e baixo custo, a neurólise química pode sim ser uma técnica vantajosa quando bem indicada. (Gracies, 1997)