Categoria: Lesão Medular

  • A Neuropelveologia na reabilitação de lesados medulares

    De fato, a lesão medular (LM) é descrita como uma das maiores calamidades às quais estão sujeitos os seres humanos. Tomar conhecimento da paralisia, das disfunções vesical e intestinal, da dependência de terceiros, do alto risco de complicações (escaras, complicações urinárias etc.) leva a maioria dos lesados medulares a enxergar um horizonte com nada além…

  • A eletroestimulação no tratamento das alterações funcionais decorrentes da LRM

    A eletroestimulação remonta a 1878, quando Saxtorph MH descreveu um eletrodo em forma de sonda uretral para agir como cátodo. Esse método evoluiu ao longo dos anos e, apesar de parecer viável para o tratamento de crianças com hipotonia do detrusor (Gladh et al, 2003), mostrou-se pouco útil em portadores de LRM (lesão raquimedular). (Decter,…

  • Tratamento farmacológico sistêmico

    Em suma, o tratamento farmacológico sistêmico consiste na administração oral ou intratecal de relaxantes musculares, com o objetivo de inibir a excitabilidade das vias motoras, seja no sistema nervoso central, na junção neuromuscular ou no músculo. Os mecanismos de ação principais atuam através da supressão do sistema excitatório (glutamato) ou do aumento da atividade inibitória…

  • Toxina botulínica

    Aplicada diretamente no músculo espástico, a toxina botulínica bloqueia a junção mioneural, diminuindo dessa forma a espasticidade. Seu mecanismo de ação se baseia na ligação da toxina a receptores na membrana pré-sináptica da junção neuromuscular, permitindo então sua entrada no axônio terminal. Uma vez em seu sítio de ação, bloqueia-se liberação de vesículas contendo acetilcolina…

  • O que é espasticidade

    Em suma, a espasticidade é definida como “disfunção motora caracterizada por aumento do tônus muscular dependente da velocidade de extensão muscular, envolvendo reflexos tendíneos exacerbados, que resultam da hiperexcitabilidade de reflexos extensores”. (Lance, 1980) Clinicamente, a espasticidade se manifesta pelo aumento de resistência oferecido à extensão passiva de um músculo. Além disso, é um dos…

  • Fisioterapia e espasticidade

    O principal objetivo da fisioterapia é prevenir as alterações biomecânicas da espasticidade. Há um repertório de intervenções como alongamento, fortalecimento muscular e uso de agentes físicos (como estímulos elétricos). Além disso, há o manejo de dor que, individualmente ou combinadas a tratamentos farmacológicos clássicos, promovem uma abordagem eficiente no controle das disfunções musculares. (Smania, 2010)…

  • Neurólise química

    A neurólise química caracteriza-se pela desmilienização de nervos periféricos por meio da infiltração com álcool ou fenol. Em suma, indica-se a neurólise química quando há a possibilidade de melhora de função por meio do controle da espasticidade de um músculo ou grupo muscular específicos. Pode ser utilizada como teste diagnóstico para avaliar o possível ganho…