Mês: abril 2021

  • Fibrose

    Todos os procedimentos cirúrgicos pélvicos e perineais, bem como abscessos e hematomas nestas regiões, podem lesar os nervos do plexo sacral. O dermátomo dos sintomas vai depender do(s) nervo(s) afetado(s). A queixa, em geral, é de dor contínua, hiperestesia e alodínia. Raramente – geralmente após muitos anos de início dos sintomas – se observa déficit…

  • Endometriose

    O primeiro relato de invasão endometriótica do nervo ciático data de 1955 (Denton&Sherrill). O quadro mais conhecido é o “pé caído catamenial” (Volpi et al, 2005). Porém, praticamente todos os nervos do plexo sacral podem sofrer a invasão da doença. Nesses casos, o quadro clínico vai depender do nervo acometido. Há, também, relatos na literatura…

  • Compressão vascular

    Em suma, as varizes pélvicas são uma etiologia conhecida como dor pélvica crônica, normalmente associada à congestão da veia ovariana. (Freedman et al, 2010) Porém, pouco se encontra na literatura algo sobre o papel das demais varizes pélvicas, comumente encontradas na prática ginecológica (Figura 1). Além disso, todos os procedimentos cirúrgicos pélvicos e perineais podem…

  • Compressão nervosa intrapélvica: uma mudança de paradigmas

    Dor pélvica, genital e lombar são queixas frequentes na população em geral. Sintomas como ciatalgia ou dores glúteas e dores com irradiação para membros inferiores são habitualmente atribuídos a discopatias ou outras doenças da coluna. As dores pélvicas e perineais são, também, com frequência atribuídas a agravos do trato genital inferior. Uma vez excluídas estas…

  • Radiculopatias Intrapélvicas

    Radiculopatias Intrapélvicas

    Geralmente sintomas pélvicos, não necessariamente associados a quadros ginecológicos, como dor ciática, sintomas urinários ou evacuatórios refratários a tratamentos clínicos.

  • Tratamento farmacológico sistêmico

    Em suma, o tratamento farmacológico sistêmico consiste na administração oral ou intratecal de relaxantes musculares, com o objetivo de inibir a excitabilidade das vias motoras, seja no sistema nervoso central, na junção neuromuscular ou no músculo. Os mecanismos de ação principais atuam através da supressão do sistema excitatório (glutamato) ou do aumento da atividade inibitória…

  • Toxina botulínica

    Aplicada diretamente no músculo espástico, a toxina botulínica bloqueia a junção mioneural, diminuindo dessa forma a espasticidade. Seu mecanismo de ação se baseia na ligação da toxina a receptores na membrana pré-sináptica da junção neuromuscular, permitindo então sua entrada no axônio terminal. Uma vez em seu sítio de ação, bloqueia-se liberação de vesículas contendo acetilcolina…

  • O que é espasticidade

    Em suma, a espasticidade é definida como “disfunção motora caracterizada por aumento do tônus muscular dependente da velocidade de extensão muscular, envolvendo reflexos tendíneos exacerbados, que resultam da hiperexcitabilidade de reflexos extensores”. (Lance, 1980) Clinicamente, a espasticidade se manifesta pelo aumento de resistência oferecido à extensão passiva de um músculo. Além disso, é um dos…

  • Fisioterapia e espasticidade

    O principal objetivo da fisioterapia é prevenir as alterações biomecânicas da espasticidade. Há um repertório de intervenções como alongamento, fortalecimento muscular e uso de agentes físicos (como estímulos elétricos). Além disso, há o manejo de dor que, individualmente ou combinadas a tratamentos farmacológicos clássicos, promovem uma abordagem eficiente no controle das disfunções musculares. (Smania, 2010)…

  • Neurólise química

    A neurólise química caracteriza-se pela desmilienização de nervos periféricos por meio da infiltração com álcool ou fenol. Em suma, indica-se a neurólise química quando há a possibilidade de melhora de função por meio do controle da espasticidade de um músculo ou grupo muscular específicos. Pode ser utilizada como teste diagnóstico para avaliar o possível ganho…